A presidenta Dilma Rousseff defendeu ontem (27) integração entre o governo federal, estados e municípios para agilizar obras de prevenção de enchentes. Após sobrevoo à região de Governador Valadares, em Minas Gerais, ela realizou uma reunião de coordenação de ações com ministros e o governador Antonio Anastasia (PSDB). “Vejo uma grande parceria entre nós e um espírito de cooperação, que tem de imperar nessas horas.
Nessas horas, temos que esquecer que temos divergências políticas, ou que somos de partidos distintos, ou que um torce para um clube de futebol ou para outro clube. Nós temos que atuar como um organismo salvando a população, para isso fomos eleitos”, disse. Até agora, a chuva deixou quase 10 mil desabrigados ou desalojados e 18 mortos em Minas Gerais. Segundo o governo estadual, 229 obras de infraestrutura estão danificadas e 112, destruídas. Assim como havia feito durante a visita ao Espírito Santo, na terça-feira, Dilma cobrou prevenção, de um lado, e trabalho emergencial, de outro, para evitar que mais pessoas acabem vítimas dos temporais.
A presidenta lembrou o trabalho do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais e os mecanismos de alerta, como pluviômetros, radares e mapeamentos de riscos nos municípios para avisar a população sobre algum evento natural. “Muitas vezes, conseguimos, muitas vezes, não, mas vamos lutar para conseguir”. Dilma ressaltou ainda a importância do trabalho da Defesa Civil federal e dos estados e municípios, no resgate de pessoas em áreas de risco.
Em relação à região do Vale do Rio Doce, Dilma e Anastasia concordaram sobre a necessidade de realizar um trabalho de dragagem para remover material que foi se acumulando na calha do rio e que diminui a capacidade de absorção de água da chuva. “Eu não sou especialista, mas basta observar o histórico. O Rio Doce é muito caudaloso e era muito profundo. Ao passar das décadas, ele perdeu a profundidade e também perdeu a quantidade de água, então ficou um rio raso. Quando vêm as chuvas, que aumentaram de intensidade num período só, não tem mais a calha para receber aquela chuva. A solução seria desassorear, fazendo a dragagem do rio. É um projeto imenso e eu mostrava isso. Tenho certeza que o governo federal vai acolher essa ideia”, afirmou o governador.
Dilma citou também a distribuição de kits de limpeza e de cama, mesa e banho. Segundo a presidenta, a reconstrução de casas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida e de pontes, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), terá que ser feita depois que as chuvas acabarem. “Se eu começar a construir uma ponte, vem a chuva e leva tudo, não tem sentido.”
As prefeituras que têm o estado de calamidade reconhecido recebem um cartão para fazer gastos emergenciais. “Assim que a prefeitura decreta estado de calamidade ou de desastre, recebe esse cartão e pode fazer pequenos gastos, como arrumar uma ponte que caiu e está isolando um bairro. Pode também tomar medidas como providenciar água, contratar limpeza de ruas. Superar a questão da burocracia”, explicou Dilma.
Anastasia determinou que a Defesa Civil estadual instale uma unidade em Governador Valadares e disse que vai ajudar os municípios a fazer o cadastramento para receber recursos federais emergenciais.
A presidenta embarcou da Base Aérea de Salvador para Governador Valadares, um dos municípios mais atingidos pelas chuvas que caem desde a semana passada em Minas Gerais. Dilma já voltou para a Bahia, onde passará o fim de ano com a família na Base Naval de Aratu, próximo à capital do estado.Com informações da Agência Brasil.
Em relação à região do Vale do Rio Doce, Dilma e Anastasia concordaram sobre a necessidade de realizar um trabalho de dragagem para remover material que foi se acumulando na calha do rio e que diminui a capacidade de absorção de água da chuva. “Eu não sou especialista, mas basta observar o histórico. O Rio Doce é muito caudaloso e era muito profundo. Ao passar das décadas, ele perdeu a profundidade e também perdeu a quantidade de água, então ficou um rio raso. Quando vêm as chuvas, que aumentaram de intensidade num período só, não tem mais a calha para receber aquela chuva. A solução seria desassorear, fazendo a dragagem do rio. É um projeto imenso e eu mostrava isso. Tenho certeza que o governo federal vai acolher essa ideia”, afirmou o governador.
Dilma citou também a distribuição de kits de limpeza e de cama, mesa e banho. Segundo a presidenta, a reconstrução de casas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida e de pontes, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), terá que ser feita depois que as chuvas acabarem. “Se eu começar a construir uma ponte, vem a chuva e leva tudo, não tem sentido.”
As prefeituras que têm o estado de calamidade reconhecido recebem um cartão para fazer gastos emergenciais. “Assim que a prefeitura decreta estado de calamidade ou de desastre, recebe esse cartão e pode fazer pequenos gastos, como arrumar uma ponte que caiu e está isolando um bairro. Pode também tomar medidas como providenciar água, contratar limpeza de ruas. Superar a questão da burocracia”, explicou Dilma.
Anastasia determinou que a Defesa Civil estadual instale uma unidade em Governador Valadares e disse que vai ajudar os municípios a fazer o cadastramento para receber recursos federais emergenciais.
A presidenta embarcou da Base Aérea de Salvador para Governador Valadares, um dos municípios mais atingidos pelas chuvas que caem desde a semana passada em Minas Gerais. Dilma já voltou para a Bahia, onde passará o fim de ano com a família na Base Naval de Aratu, próximo à capital do estado.Com informações da Agência Brasil.
Créditos: Rede Brasil Atual
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