Segundo estudantes das turmas de jovens e adultos, que têm aulas das 19h às 23h, de segunda a quarta-feira as aulas terminaram por volta de 21h porque não havia água.
A falta d'água também atinge a escola Gabriela Mistral, no Tucuruvi (zona norte de São Paulo). Segundo alunos e funcionários, na noite de ontem a escola não tinha água até o término do turno, mas os estudantes não foram dispensados.
As duas escolas estão em uma região em que há redução de pressão da água das 13h às 5h, ou seja, apenas oito horas de fornecimento regular, segundo o site da Sabesp.
Em outro região da cidade, a escola Salim Farah Maluf, em Guaianazes (zona leste de São Paulo), passa pela mesma seca. A unidade, que tinha 1.415 alunos no último censo escolar, tem ficado sem água não só no período noturno. No site da Sabesp, a empresa aponta que a região tem abastecimento com pressão reduzida entre as 15h e as 4h.
"Na segunda-feira cheguei às 8h40 e fui ao banheiro, até comentei com os colegas que a água estava colorida. Depois da aula (mais ou menos 12h20), fui ao banheiro novamente e já não tinha água", conta o professor Silvio de Souza. "Para dar aula, temos que mediar a situação e conversar com os alunos, mas não é fácil."
A secretaria estadual de educação negou que tenha faltado água nesta semana nas unidades e, por isso, não foi pedido o atendimento prioritário à Sabesp. Ainda segundo a secretaria, as escolas que estiverem sem água serão atendidas pela empresa de abastecimento com caminhões-pipa após pedido da Diretoria de Ensino.
Créditos: WSCOM
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