quarta-feira, 13 de maio de 2015

Israelense que defendeu genocídio de mães palestinas assume ministério da Justiça

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, designou a deputada do partido Casa Judaica, Ayelet Shaked, como nova ministra de Justiça, após negociações com os partidos que compõem a coalizão governamental. Shaked, 39 anos, adquiriu notoriedade na política israelense em 2014, em meio às tensões entre seu país e a Palestina.
Na ocasião, pediu que Israel assassinasse todas as mães palestinas que davam à luz “pequenas serpentes”. “O povo palestino declarou guerra a Israel, e só se pode responder a isso com guerra. São nossos inimigos e nossas mãos deveriam estar manchadas com seu sangue. Isto se aplica igualmente às mães dos terroristas mortos”, assinalou a então parlamentar.
Os pensamentos radicais da nova ministra da Justiça levaram o atual presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogán, a comparar sua visão política com a de Adolf Hitler. A designação causou mal estar entre os ativistas israelenses da oposição: “Dar a Ayelet Shaked a pasta da Justiça é como dar a um piromaníaco a responsabilidade pelos serviços de bombeiros e resgate”, disse Najman Shai, legislador do parlamento israelense, segundo o portal da HispanTV.
Depois de conhecer a conformação do novo gabinete o chefe-negociador palestino assegurou que a equipe do governo formada por Netanyahu atenta contra a paz na Palestina e a nomeação dificulta as relações entre os dois países.
Foto: veteranstoday.com
Créditos: Revista Forum 

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