O relator da subcomiss ão, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), disse que o mais grave no caso é o envolvimento de escritórios de advocacia, empresas renomadas e órgãos da administração pública, como o Carf. O conselho é o responsável por intermediar o pagamento de dívidas tributárias com a Justiça. Várias medidas investigativas indeferidas pela Justiça dificultaram a obtenção de provas. Desde março, quando as investigações começaram, foram negados pedidos de busca e apreensão, prisão temporária e escutas telefônicas.
Para Paiva, é papel do judiciário, como agente de combate a corrupção, autorizar medidas invasivas que possam elucidar o caso por meio de provas concretas. “O Poder Judiciário precisa entender que provas contra a corrupção só são obtidas com medidas invasivas. É uma vara que foi criada para acelerar esses processos e não há celeridade”, criticou. O procurador afirmou ainda que as empresas detentoras de débito eram abordadas por escritórios de advocacia e de contabilidade que prometiam solucionar o problema.
Créditos: Agencia PT
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores.