A Transpetro e a BR Distribuidora, principais subsidiárias da Petrobras, admitiram em seus balanços do ano passado, 3% de superfaturamento em contratos com 27 empresas. O valor representa perdas de R$ 279,6 milhões com casos de corrupção na Lava Jato. A Petrobras já reconhecera baixa de R$ 6,2 bilhões referente ao esquema de desvios.
De acordo com os dados divulgados pelas subsidiárias, R$ 218,9 milhões (85%) se referem à área de transporte marítimo, que envolve encomendas a estaleiros, cujas sócias são investigadas na operação.
Em fevereiro deste ano, o então presidente da Transpetro, Sérgio Machado, entregou sua carta de demissão. Ele foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como sendo um dos beneficiários do esquema de desvio de recursos investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Ele havia pedido licença do cargo no início de novembro do ano passado após pressão da auditoria da Petrobras PwC. Em janeiro, pediu a prorrogação da licença. O dirigente foi indicado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Leia aqui reportagem de Lucas Vettorazzo sobre o assunto.
Créditos: Brasil 247
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