quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Dilma pede união dos brasileiros contra o mosquito transmissor do Zika vírus

Em rede nacional, a presidenta Dilma Rousseff conclamou o povo brasileiro a se unir na luta contra o mosquito transmissor do Zika vírus, que tem sido associado ao crescimento dos casos de microcefalia no país.
"O Zika deixou de ser pesadelo distante e virou ameaça real porque pode comprometer o desenvolvimento do cérebro do feto durante a gestação. 
Não tem nacionalidade: veio da África e em pouco tempo chegou à América Latina. O mosquito transmisso, o Aedes aegypti, pode estar na sua casa, na casa do seu vizinho, onde tiver água parada ", disse a presidenta.
Reforçando as orientações do Ministério da Saúde, Dilma ressaltou que, na inexistência de uma vacina, a única forma de combate ao vírus é combater o mosquito transmissor. "O único jeito é não deixar o mosquito nascer", disse, lembrando que 2/3 de todos os criadouros estão dentro das casas conforme apontam pesquisas.
Dilma pediu engajamento da população na "guerra ao mosquito", para que as casas, praças, logradouros e outros espaços deixem de ser lares para o Aedes.
A presidenta anunciou para o próximo dia 13 uma grande operação que contará com mais de 220 mil soldados das Forças Armadas. “O governo federal, estados e municípios estão mobilizados. Vamos juntos com você e com agentes de saúde, destruir os criadouros nos prédios públicos, quarteis, centros de saúde. Todos servidores vão participar. Todos nós vamos entrar nessa batalha. Colabore.”
Dilma afirmou que, além de destinar recursos para ações de combate ao mosquito, o governo investe em parcerias para acelerar o desenvolvimento de uma vacina contra o Zika. “Conversei com o presidente Barack Obama e acertamos uma parceria.”
Dirigindo-se às mulheres, Dilma prometeu ampliar o atendimento na rede de assistência do SUS para apoiar mães e familiares de crianças vítimas de microcefalia. Ontem, na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, a presidenta anunciou que o combate ao Aedes é prioridade do governo e pediu a "sensibilidade" dos congressistas ao tema.
Créditos: Rede Brasil Atual

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