“Percebemos que este pode ser um candidato promissor a novo antibiótico para atuar contra bactérias resistentes aos fármacos disponibilizados até agora”, informa a bióloga molecular e professora da UCB, Simoni Campos Dias. Essa superbactéria, objeto da pesquisa, chegou ao Brasil em 2005. Pelo menos 106 pessoas morreram no Brasil infectados por ela, entre 2011 e 2012, segundo dados mais recentes do Ministério da Saúde – o que destaca a importância dessa pesquisa. Como esses animais vivem fixos no mar e sobrevivem à alta competitividade dos ambientes marinhos, eles possuem barreiras químicas que conseguiram destruir essa superbactéria pulmonar.
O coral orelha-de-elefante é encontrado em abundância na costa brasileira e nas ilhas oceânicas distribuídas desde o Maranhão até Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro. Não há relatos na literatura sobre peptídeos antibacterianos extraídos desta espécie. O estudo conclui que as biomoléculas extraídas e purificadas do orelha-de-elefante também conseguiram controlar o crescimento daStaphylococcus aureus e da Shigella flexneri, consideradas bactérias importantes nas infecções adquiridas em ambiente hospitalar, e que apresentam cepas resistentes a muitos antibióticos usados com frequência nas unidades de saúde.
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Créditos:Focando a Noticía
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