sábado, 30 de junho de 2012

Sobe para 61 total de mortes por gripe A na região Sul este ano


Com um novo caso registrado na quinta-feira no Rio Grande do Sul e três confirmados nesta sexta em Santa Catarina, subiu para 61 o número total de mortes por causa da gripe A nos três Estados da região Sul. São 38 mortes em Santa Catarina, 13 no Paraná e dez no Rio Grande do Sul.
A morte mais recente foi confirmada ontem em Porto Alegre: uma criança de 2 anos que não havia sido vacinada. Segundo a secretaria de Saúde do Estado, a criança não tinha outra doença, mas vivia em situação de vulnerabilidade social. Já as três mortes ocorridas em Santa Catarina são de homens na faixa de 38 a 47 anos.
Os municípios com maior número de óbitos registrados em 2012 são Blumenau (oito mortes), Videira (três) e Tubarão (três), em Santa Catarina, e São José dos Pinhais (três), no Paraná. Conforme dados do Ministério da Saúde, a região Sul registrou 789 mortes por gripe A em 2009. Nos anos seguintes, o número caiu para 21, em 2010, e 14, em 2011.
De acordo com o ministério, mesmo com o fim da pandemia, decretado em 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o vírus da gripe A (H1N1) continua circulando no mundo inteiro e produzindo surtos localizados. A maioria das pessoas já está protegida, seja porque tiveram a infecção natural ou porque se vacinaram.
"A vacina não funciona como bloqueio, ela tem entre 60% e 70% de eficácia e demora cerca de 15 dias para ter algum efeito", afirma o diretor de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina. Fábio Gaudenzi diz que o que pode conter o risco é o tratamento correto e precoce, "além das atitudes de prevenção". Segundo Faria, mesmo se toda a população mundial estivesse vacinada, o vírus continuaria em circulação. "O importante é vacinar os grupos mais vulneráveis, o que foi feito."
Os médicos estão orientados a prescrever o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido pela marca Tamiflu, a todos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. O medicamento foi disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para as redes pública e privada.(Terra)

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