O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está ultrapassando, sem indicar uma parada, todos os marcos de crimes contra crianças e civis em conflitos armados. Depois de patrocinar um domingo sangrento, com o maior número de mortos – 100 – da operação de tomada da faixa de Gaza que já dura 15 dias, Israel bombardeou um hospital na terça-feira 21 e, ontem, destruiu uma escola para deslocados de guerra mantida pela ONU. Além disso, um escritório da agência Associated Press foi atingido por estilhaços de bombas.
Já não há qualquer dúvida de que Israel, muito mais que achar e tapar túneis transfronteiriços, como alegou Netanyahu para justificar a convocação de 53 mil reservistas e despejar o que tem de mais pesado sobre os palestinos, quer mesmo e arrasar a população civil.
As crianças têm sido um alvo preferencial do ataque ordenado por Netanyahu. Entre mais de 900 feridas, 121 crianças já morreram, 80 delas com menos de 12 anos de idade. A Unicef calcula que Gaza tem 107 mil crianças traumatizadas por sequelas dos bombardeios e perda de familiares e da própria moradia.
O número de palestinos mortos está sendo calculado hoje em 600, contra 27 baixas entre o exército israelense. A relação mostra que não está havendo uma guerra, mas um massacre dirigido contra a população civil. Foguetes continuam a ser lançados por militantes do Hamas, num sinal de que os ninhos de ataques não estão sendo incomodados. Os israelenses, afinal, tem um sistema anti-mísseis que abate quase a totalidade dos artefatos. O centro do fogo israelense está mesmo sobre os palestinos, para que não prosperem como povo. Foto: EFE.
Créditos: Brasil 247
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