Eles descobriram que, em média, os participantes que consumiram probióticos diariamente durante oito semanas ou mais tiveram uma redução de 3,5 mmHg na pressão arterial sistólica (pressão nas artérias quando o coração bate) e de 2,38 mmHg na pressão arterial diastólica (pressão nas artérias entre batimentos cardíacos), em comparação com aqueles que não consumiram probióticos.
Tais efeitos foram mais fortes entre os participantes com pressão arterial elevada - definida como 130/85 mmHg ou mais - e maiores benefícios foram encontrados a partir do consumo de produtos probióticos que continham várias bactérias.
No entanto, os cientistas observaram que o consumo de probióticos com menos de 109 unidades formadoras de colônia (UFC) não melhorou a pressão arterial, nem o consumo de probióticos por menos de oito semanas.
Embora estes resultados mostrem a promessa para o uso de probióticos na redução da pressão sanguínea, os estudiosos observam que os médicos não devem recomendá-los exclusivamente para controle da pressão arterial até que novos estudos confirmem os benefícios. Eles também ressaltam que a investigação da equipe está sujeita a limitações, uma vez que são pequenos e de curta duração.
Se o leite já é um alimento excelente e rico em nutrientes para a saúde, imagine então o seu derivado que agrega praticamente todos os benefícios e ainda traz outras vantagens. "No iogurte, a lactose - um tipo de açúcar - foi transformada em ácido láctico por meio da fermentação bacteriana", explica a nutricionista Gisela Peres, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. "Isso faz com que o iogurte seja fonte de fermentos lácteos que melhoram a digestão e trazem benefícios para todo o organismo."
Créditos: WSCOM
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