(Reuters) - Israel bombardeou a Faixa de Gaza nesta terça-feira, dizendo que nenhum cessar-fogo está próximo, e diplomatas da Organização das Nações Unidas realizaram conversas para tentar interromper os ataques que já custaram mais de 500 vidas.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, manteve conversações no vizinho Egito, ao passo que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deve chegar a Israel ainda nesta terça-feira. Ambos expressaram preocupação com o crescente número de vítimas.
No entanto, não houve trégua nos combates em Gaza, com colunas de fumaça negra subindo ao céu, e a artilharia israelense bombardeando o território palestino.
O Hamas, grupo dominante na Faixa de Gaza, e seus aliados, dispararam mais foguetes contra Israel, fazendo soar as sirenes de alerta em Tel Aviv. Um deles acertou os arredores do Aeroporto Internacional Ben-Gurion, ferindo levemente duas pessoas, segundo autoridades.
Israel lançou sua ofensiva em 8 de julho para tentar parar os disparos de foguetes feitos a partir de Gaza pelo Hamas, que intensificou os ataques depois de uma repressão contra seus militantes na Cisjordânia ocupada e enfrenta dificuldades econômicas por causa de um bloqueio de Israel e do Egito ao território.
“Um cessar-fogo não está próximo”, disse a ministra da Justiça, Tzipi Livni, vista como a integrante mais moderada no gabinete de segurança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
“Não vejo luz no fim do túnel”, disse ela à rádio do Exército de Israel.
Os militares de Israel disseram ter identificado os corpos de seis soldados mortos em um ataque contra seu veículo blindado em Gaza no domingo, e acrescentaram que estava tentando identificar o sétimo. Foto: BBC
Créditos: Reuters
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