terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Tragédia na escola: 126 mortos

Tragédia na escola paquistanesa

No mínimo 126 pessoas morreram e mais de 100 foram feridas terça-feira no decurso do ataque dos talibãs contra a escola situada na cidade paquistanesa de Peshawar. 
O Ministério das Relações Exteriores da Índia exprimiu as suas condolências, condenando o atentado terrorista em Peshawar, declarou, em um comentário exclusivo à agência Sputnik o porta-voz do ministério, Syed Akbaruddin. Ministério das Relações Exteriores, porta-voz, Syed Akbaruddin: “Nós sentimos uma profunda repulsão e horror que nenhuma palavra é capaz de expressar em relação a este atentado terrorista contra crianças inocentes da Escola Pública Militar em Peshawar. Quem foi massacrado hoje não foram só as crianças inocentes, mas o próprio conceito da humanidade. O governo da Índia condena definitivamente este crime bárbaro contra a humanidade. Nós oramos pelas famílias e amados de todos aqueles que perderam as suas vidas ou foram lesionados neste incidente bárbaro. Nós esperamos que o Todo-Poderoso lhes dê coragem e força para lidar com a sua perda irreparável. Não existiu nunca nem nunca existirá nenhuma justificação para o terrorismo”.
Ex-ministro estatal das Relações Exteriores, Anand Sharma, à Sputnik:“Nós condenamos tal tipo de atividades terroristas. É um crime hediondo contra a humanidade. Todos os países devem unir-se para combater o terrorismo”.Uday Bhaskar, especialista em área de segurança, à Sputnik:
“Nos últimos 20 anos, o Paquistão tem criado um sistema que permite aos grupos militantes usar a religião como pretexto para ataques terroristas. O que estamos assistindo no Paquistão agora é um exemplo de situações que ocorrem quando tal tipo de ideologia é propagado e levado ao poder. É uma espécie de retaliação às ações empreendidas pelo exército paquistanês contra o Taliban”.
O ministro indiano do Interior, Rajnath Singh, postou no Twitter a seguinte mensagem: “O meu coração vai com as famílias das crianças que foram mortas pelos terroristas em Peshawar. Eu apresento as minhas condolências a estas famílias”. Três potentes explosões soaram na escola tomada por militantes na cidade paquistanesa de Peshawar, informa o canal televisivo Geo-TV, que faz a transmissão direta do local dos acontecimentos. O edifício ficou quase todo destruído.
Antes, principal ministro da província de Khyber Pakhtunkhwa, Parvez Khattak, declarou aos jornalistas que o ataque dos terroristas provocou 126 mortos, dos quais 84 são crianças. As autoridades da província paquistanesa de Khyber Pakhtunkhwa, onde os militantes ocuparam a escola, declararam três dias de luto, informou Khattak.
Segundo os últimos dados foram mortas 104 pessoas, 84 deles – crianças, mais de 100 foram feridas. Por enquanto, os terroristas não avançaram quaisquer exigências, mas um representante seu informou que a ação dos militantes é uma resposta à operação especial do exército paquistanês Zarb-e-Azb (Golpe fulminante) no Waziristão do Norte, que provocou a morte de mais de 1.200 guerrilheiros. A polícia informou a mídia local que dentro do prédio da escola se ouviu uma potente explosão.
De acordo com os dados preliminares, seis militantes-terroristas chegaram à escola de motocicletas e abriram fogo desordenado contra os guardas. Depois disso os terroristas fizeram as crianças que se encontravam na rua entrar no prédio e começaram a disparar contra a polícia que corria para o local do incidente. Os terroristas têm cintos de suicidas, granadas e armas automáticas. A região em torno da escola está cercada pelas forças de manutenção da ordem pública.
O movimento dos talibãs paquistanês Tehrik-i-Taliban Pakistan assumiu responsabilidade pelo ataque. Os terroristas não apresentam nenhuma exigência. No mínimo seis militantes-terroristas armados tomaram como reféns centenas de alunos de uma escola dos filhos dos militares na cidade paquistanesa de Peshawar. A agência Reuters informa que no interior da escola se ouve tiroteio intenso. O prédio está cercado por militares. Representantes das Forças Armadas do Paquistão informaram que dentro da escola podem estar cerca de 500 alunos e professores.Foto: AP/Anjum Naveed
Créditos: Voz da Russia

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