A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou na quinta-feira (29) que o relatório divulgado nesta semana que associa o consumo de carnes processadas ao câncer não é um chamado para que as pessoas parem de comer carne.
Baseando-se em mais de 800 estudos, a Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), colocou o consumo excessivo de carnes processadas como embutidos no Grupo 1 do risco de contrair câncer, principalmente colorretal.
A agência da ONU cita pesquisas que atribuem 34.000 mortes ao ano à alimentação rica em carnes processadas. Número baixo comparado ao milhão de mortes anuais atribuídas ao tabaco, 60.000 pelo consumo de álcool e 200.000 por causa da poluição. Mas o estado atual da pesquisa "não permite" determinar uma quantidade segura para o consumo de carne, ressaltou a OMS.
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