Eles são 400 mil fiéis de pelo menos 10 confissões cristãs diferentes: católicos (das Igrejas maronita, católica greco-melquita, católica caldeia, católica copta e católica armênia); ortodoxos (das Igreja greco-ortodoxa de Antioquia, ortodoxa siríaca, apostólica armênia e ortodoxa copta) e assírios do Oriente.
Conforme as suas tradições, alguns deles celebrariam o Natal em datas diferentes: os coptas, por exemplo, no dia 29 de dezembro.
Acontece que essa massa variada de cristãos com peculiaridades e especificidades vive um pequeno milagre, há 40 anos, no dia 25 de dezembro: todos eles celebram juntos o Natal.
Em 1975, os líderes das igrejas cristãs do Reino Hachemita da Jordânia concordaram em celebrar o Natal no dia 25 de dezembro, segundo o calendário gregoriano, e a Páscoa no dia em que ela cai de acordo com o calendário juliano (Agência Fides, 18 de dezembro).
Além disso, apesar de o país ter maioria muçulmana, o Natal é feriado nacional na Jordânia desde 1999, quando o rei Abdullah II ascendeu ao trono.
A Jordânia é atualmente o único país de todo o mundo em que as duas principais solenidades cristãs são celebradas em conjunto por todos os batizados, um fato que é fonte de orgulho para os cristãos do reino. O padre Rifat Bader, diretor do Centro Católico de Estudos e Mídia, cita São Paulo para recordar que “há um só Cristo, um só batismo, um só Senhor. Por que, então, não celebrar as festas cristãs no mesmo dia?”.
A possibilidade de se unificarem as datas das solenidades litúrgicas que hoje são celebradas em dias diferentes pelas diferentes Igrejas retomou força em maio de 2014, quando o patriarca copta ortodoxo Tawadros II enviou uma carta ao papa Francisco recordando o primeiro aniversário do seu encontro no Vaticano e incentivando a unificação da data de celebração da Páscoa.
Créditos: Aleteia
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