"51,9 milhões de veículos com mais de cinco anos de uso não têm seguro. É um mercado que pode passar a ser explorado a partir do seguro popular, que deve ser realidade no ano que vem", avaliou o presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Jayme Brasil Garfinkel.
O impulso para o seguro de automóvel popular é a lei de desmanche legal, que regularizou a atividade de desmonte de veículo e já está em vigor em todo o Brasil. A Argentina conta com lei semelhante. Lá, conforme o presidente da CNseg, o índice de furto e roubo diminuiu 50%, trazendo reflexos positivos para a sinistralidade e, consequentemente, para o preço do seguro de automóvel. Os mais otimistas acreditam em uma redução de até 30% das apólices no Brasil.
"A lei do desmanche em São Paulo funcionou muito bem e vai se expandir pelo Brasil em 2016. Há potencial grande no setor. No Brasil, as expectativas são de que ocorra o mesmo", analisou Garfinkel.
De janeiro a setembro, o mercado de seguro de automóvel movimentou R$ 24,2 bilhões em prêmios, montante 4,3% maior que o visto em igual intervalo de 2014, conforme a CNseg, com dados da Susep. O setor espera, porém, que este ramo apresente incremento de 3,5% ao final do ano, podendo ter leve aceleração em 2016, cuja expectativa é de avanço de 3,9%.(Estadão).
Créditos: Paraíba Total
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