A mortalidade infantil no País caiu e alcançou a média de 14,4 crianças mortas antes de completar um ano para cada mil que nascem. Os dados foram divulgados ontem (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, a mortalidade infantil atingiu, com os números apresentados nesta terça, o menor patamar da história.
A série histórica do IBGE mostra que a mortalidade infantil caiu mais de 90% ao longo do século 20 e no começo do século 21.
Em 1940, 146,6 crianças morriam antes de um ano para cada mil nascidas vivas. Em 1970, a taxa caiu para menos de 100 (97,6 por mil). Em 1991, a mortalidade infantil chegou a 45,1 por mil e, no ano 2000, alcançou 29 por mil. Com o fim da primeira década do século 21, em 2010, a mortalidade infantil no país chegou a 17,2 por mil.
O indicador continuou a apresentar redução nos últimos cinco anos. Em 2011, a taxa foi de 16,43 por mil; em 2012 chegou a 15,69 por mil; em 2013, a 15,02; e, em 2014, a 14,4.
De acordo com o IBGE, o Espírito Santo é o estado com a menor proporção de crianças mortas antes de um ano a cada mil nascimentos: 9,6. Mesmo com a redução da mortalidade infantil, os indicadores dos melhores estados brasileiros ainda estão distantes de países desenvolvidos como o Japão e a Finlândia, onde a taxa é dois mortos para cada mil nascidos vivos. (Agência Brasil).
Créditos: Agência PT
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