O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) investiu mais de R$ 97 bilhões em forma de financiamento a projetos de geração de energia elétrica de fontes renováveis, entre hidrelétricas, eólica e biomassa. Entre 2003 e o primeiro semestre de 2015, 285 projetos receberam financiamento com condições diferenciadas de mercado. Além deste valor, mais R$ 46,8 bilhões em financiamento foram destinados a transmissão, distribuição e racionalização de energia elétrica como um todo.
Até o final de 2015, as energias renováveis devem representar 84,4% da matriz de energia elétrica no País, segundo previsão do Plano Decenal de Expansão de Energia 2024 (PDE) do Ministério de Minas e Energia. A produção de energia elétrica por força das águas, seja por grandes hidrelétricas ou por Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), ainda é responsável pela maior parte do investimento, com R$ 74,6 bilhões. Em contrapartida, o número de iniciativas que geram eletricidade a partir da biomassa e da energia eólica é quase metade dos projetos de geração de energia renovável, com 108 empreendimentos.
Juntas, a produção de energia eólica e de biomassa receberam R$ 22,7 bilhões em financiamento durante o período, com capacidade instalada de 9.658 Mega Watts. O valor equivale a 61% do investimento total dos negócios. Ou seja, o financiamento público é responsável por mais da metade do valor necessário para o crescimento do setor dessas energias renováveis alternativas.
A energia solar, outra fonte que tem aumentado sua presença na matriz energética, ainda não recebeu financiamentos do Banco, uma vez que a primeira contratação de energia solar fotovoltaica foi realizada recentemente. Nos dois Leilões de Energia de Reserva, ocorridos em agosto e novembro, foram contratados 63 projetos de geração de eletricidade através da energia solar.
Os investimentos contribuem para a expansão de energias alternativas, como a eólica. Em apenas um ano, a capacidade instalada eólica brasileira cresceu 133%, no comparativo de março deste ano e março de 2014. O Brasil hoje é o décimo maior gerador de energia eólica do mundo, segundo o Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia.
Créditos: Portal Brasil
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