O ritmo de entregas de moradias do Minha Casa Minha Vida desde seu lançamento, há sete anos, reforça o programa como a maior iniciativa para enfrentar a questão habitacional da história do País. Desde seu lançamento, em 25 de março de 2009, foram contratadas mais de 4,2 milhões de casas. Dessas, mais de 2,6 milhões já foram entregues.
Isso representa uma taxa de entrega de mais de 1.000 casas por dia; pelo menos 17 a cada hora. Em 2.562 dias de existência do programa, foram beneficiadas mais de 10,4 milhões de pessoas, que realizaram o sonho da casa própria.
O sucesso do programa enquanto ferramenta de redução do déficit habitacional do País foi reconhecido em pesquisa recentemente divulgada pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Levando em consideração apenas o período entre 2010 e 2014, o estudo apontou que a redução mais acentuada da falta de moradias ocorreu nas regiões Norte (-6,4% ao ano) e Nordeste (-3%), mas incluiu todas as regiões do País. Entre os Estados, a Bahia se destacou, respondendo sozinha por 115,6 mil das famílias que compraram ou receberam moradias, ou 16% do total.
"Esse é o viés social do Minha Casa Minha Vida, o de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Pelo lado econômico, o programa já se mostrou capaz de gerar empregos e movimentar a cadeia produtiva da construção", apontou o diretor do Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Fiesp, Carlos Eduardo Auricchio. "É necessário criar condições para sustentar os investimentos e manter o ritmo de contratações, para continuar eliminando o déficit, ainda alto", destacou.
"Isso garantirá a sua continuidade até que a carência de moradias no País seja sanada, traria a regularidade e segurança necessárias para que os investimentos ocorram. A indústria da construção possui grande capacidade de atuar nesse processo, se houver condições financeiras", observa Auricchio.
Ao estimular a adoção de novas tecnologias, argumenta ele, o Minha Casa Minha Vida garantiria obras de melhor qualidade e menor tempo de execução. Além disso, haveria impacto positivo em toda a economia, uma vez que o setor de construção emprega 13% da força de trabalho e representa 10% do PIB brasileiro. Com informações da Caixa Econômica Federal
Créditos: Portal Brasil
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