As maiores jazidas do planeta, encontram-se no Amazonas (na cidade de São Gabriel da Cachoeira) e em Roraima (na conhecida Raposa Serra do Sol). Toda essa riqueza vai parar nas mãos da atravessadora Inglaterra”, que manda para a Europa e EUA.
O Nióbio é um dos metais mais raros do mundo e considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia. O elemento químico é usado como liga na produção de aços especiais. É um dos metais mais resistentes à corrosão e a temperaturas extremas.
Atualmente, o Nióbio é empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.
A “questão do nióbio” teve como porta-voz mais ilustre o deputado federal Enéas Carneiro, morto em 2007.Na época, ela já alertava que, a fortuna obtida com a extração do mineral. seria o suficiente rara espalhar riqueza por todo país.
O cobiçado metal já chegou a ser relacionado até com o mensalão, após o empresário Marcos Valério afirmar na CPI dos Correios, em 2005, que o Banco Rural conversou com José Dirceu sobre a exploração de uma mina de nióbio na Amazônia.
O site WikiLeaks incluiu as minas brasileiras de nióbio na lista de locais cujos recursos e infraestrutura são considerados estratégicos e imprescindíveis aos EUA .
Recentemente, o nióbio voltou a ganhar os holofotes em razão da venda bilionária de uma fatia da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio, para companhias asiáticas. Em 2011, um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul coreana fechou a compra de 30% do capital da mineradora com sede em Araxá (MG) por US$ 4 bilhões. Por BrasilOnine.
Créditos: DiárioPB
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