Grande parte da verba investida foi destinada para os programas de desenvolvimento de submarinos da Marinha, de construção de blindados Guarani, de transporte de pessoal para o Exército, e de desenvolvimento do do avião de transporte KC-390, que ainda não está pronto.
Os recursos também foram usados na modernização de aviões de caça, de sistemas de artilharia antiaérea e na recuperação de equipamentos deteriorados, entre outros projetos.
Entretanto, o país caiu no ranking da 10º posição em 2011 para a 11º em 2012. Nas três primeiras posições estão Estados Unidos, China e Rússia.De acordo com um ranking da Sipri (Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo), o Brasil está entre os 15 países que mais gastam com defesa no mundo.
O instituto afirmou que os gastos brasileiros no setor de defesa subiram de R$ 61,7 bilhões em 2011 para R$ 64,7 bilhões no ano passado.
Com base nisso, estimou que, embora o crescimento brasileiro absoluto tenha sido de quase 5%, após o desconto da inflação, o crescimento real teria sido de - 0,5%, segundo Carina Solmirano, uma das autoras da pesquisa.
Porém, o Ministério da Defesa afirmou que o Sipri não levou em conta verbas adicionais recebidas pela pasta, que elevaram seu orçamento para R$ 66,3 bilhões em 2012.
Com a verba adicional, o crescimento se tornou positivo, mas continua indicando uma tendência de estabilidade.
Além disso, o governo destaca que as verbas para investimento militar estão em crescimento no país. Desde 2004, os investimentos cresceram 480% em termos absolutos – de R$ 1,5 bilhão em 2004 para R$ 8,7 bilhões em 2012.
BBC Brasil
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