Para cada 7 g do nutriente há redução de 7% da chance de ter o problema
Um estudo desenvolvido por especialistas da University of Leeds, no Reino Unido, mostra que consumir alimentos ricos em fibras pode contribuir para a diminuição do risco de ter um AVC. A notícia é importante, sobretudo porque a maior parte da população brasileira apresenta baixos índices de ingestão do nutriente, de acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2011. Além disso, no Brasil, o AVC mata mais que o infarto: são mais de 100 mil pessoas por ano, segundo o Ministério da Saúde. A pesquisa será publicada na edição de maio do periódico médico Stroke.
Foram revisados oito grandes estudos sobre o assunto conduzidos nos Estados Unidos, no Japão e na Austrália e publicados entre 1990 e 2012. O objetivo era descobrir a influência do nutriente sobre os principais fatores de risco do AVC, como a hipertensão e o colesterol alto. O AVC ocorre quando um coágulo bloqueia o fluxo normal de sangue de um vaso até o cérebro ou quando há sangramento dos vasos nesse órgão.
Os resultados mostraram que para cada aumento de 7 g no consumo diário de fibras, há redução de 7% do risco de sofrer um AVC. Vale lembrar, entretanto, que nutricionistas recomendam de 25 a 30 gramas de fibras por dia. A meta, segundo os autores, poderia ser alcançada optando por massas integrais, verduras ou frutas in natura.
Assim, é importante entender que incluir fibras na alimentação não significa mudar completamente a rotina, mas saber fazer trocas inteligentes. Não é recomendável também abolir alimentos refinados do dia a dia. Quando se fala em dieta, o importante é manter o equilíbrio.
WSCOM
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