sábado, 4 de maio de 2013

Encontrada nova forma de tratar o alcoolismo


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Biólogos da Bashkíria descobriram uma nova maneira de tratar o alcoolismo. O novo método consiste na administração, através das narinas, de fármacos que atuam sobre os neurônios nos quais a portadora de sinais é a dopamina.
A produção desta “hormona do prazer” aumenta com o consumo de álcool – é assim que surge a dependência das bebidas alcoólicas. Os novos medicamentos irão reduzir a produção de dopamina durante o consumo de álcool.
O consumo de álcool ativa os neurônios de dopamina do cérebro, criando assim uma sensação de prazer. Funcionários do Departamento da Morfologia e Fisiologia Humana e Animal da Universidade Estadual da Bashkíria estudaram cérebros de ratos alcoólatras. Os biólogos descobriram nos animais bêbados uma assimetria numa das estruturas principais do sistema de dopamina no cérebro – a amígdala, que é um grupo de núcleos cerebrais por baixo do córtex cerebral.
Em machos de ratos “borrachos” a área do hemisfério esquerdo da amígdala é maior, e em fêmeas, do direito. Além disso, o teor de dopamina em seus cérebros era superior ao dos cérebros de ratos “sóbrios”.
Os resultados do estudo do cérebro de ratos – animais modelos na neurociência – levaram os cientistas à ideia da existência da mesma assimetria da amígdala em seres humanos dependentes de álcool. Essas distorções de proporções foram reveladas por métodos de tomografia computadorizada.
A amígdala está diretamente ligada aos receptores olfativos. Atualmente, está sendo desenvolvido um fármaco que irá agir sobre os neurônios dopaminérgicos da amígdala através do nariz, explicou a diretora do estudo, professora Lilia Kalimullina. Isso evita que o paciente se sujeite a quaisquer procedimentos dolorosos. Entretanto, a nova “cura para o alcoolismo” irá agir sobre o foco principal do vício.
VOZ DA RÚSSIA

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