Levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou que 14 mil políticos e agentes públicos estão com fichas sujas e não podem disputar as eleições deste ano, em outubro. Em entrevista , o advogado Silvio Salata, especialista em Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou que a lei é um “avanço na legislação brasileira."
“É evidente que ela (a lei) terá novos efeitos que resultarão, evidentemente, em um aperfeiçoamento da sua aplicação dentro do processo eleitoral, dentro das eleições. Porque realmente é uma lei importante, já que afasta, expurga, aquele que não soube manipular o erário público, causou dano à administração pública”, garantiu na entrevista.
Segundo o levantamento da CNJ, São Paulo é o estado que tem mais políticos enquadrados na lei complementar 135, aproximadamente 3 mil. Para Salata, o número não significa que o estado é o mais corrupto, apenas reflete a grandeza da unidade da federação que tem, sozinha, 35 milhões dos 141 milhões de eleitores do país. É a segunda vez que a Lei da Ficha Limpa, aprovada em 2010, vai interferir no processo eleitoral nacional. A primeira foi nas eleições municipais de 2012.
Créditos: Rede Brasil Atual
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