Na região central da África, o surto da doença na República Democrática do Congo atingiu 66 pessoas, das quais 49 vieram a óbito, segundo informações recentes da OMS. As autoridades de saúde congolesas acreditam que não exista ligação entre os casos de ebola no país com o surto nos países do oeste africano Nigéria, que chegou a registrar 20 casos e 8 mortes por ebola, e Senegal, que teve seu primeiro e único caso da doença confirmado no final de agosto, foram declarados pela OMS como área livre de ebola, por não terem registrado outras ocorrências da doença há mais de 40 dias, o equivalente a dois períodos de incubação do vírus.
Localizado entre a Guiné e a Nigéria, o Mali confirmou o primeiro caso de ebola no país, na semana passada. Uma menina de dois anos, que vinha de Kissidougou, na Guiné, foi colocada em quarentena na localidade de Kayes, na quarta-feira (22), com sintomas da doença. Após a realização de exames, o resultado para ebola foi positivo. Ela, contudo veio a falecer dois dias depois dar entrada no hospital.
No começo de outubro, a entidade confirmou o primeiro caso de ebola transmitido fora da África. Uma auxiliar de enfermagem, que fez parte da equipe que cuidou dos missionários espanhóis Miguel Pajares e Manuel Garcia Viejo, foi contaminada com o vírus. Os missionários morreram no Hospital Carlos III, em Madri, na Espanha, depois de contraírem o ebola em Serra Leoa, na África. Ela foi isolada para tratamento e cerca de 30 pessoas que tiveram contato com ela estão sendo monitoradas. Após constatar a cura da enfermeira, a equipe médica pôs fim à quarentena da enfermeira e das demais pessoas sob monitoramento.
Também no início do mês, os Estados Unidos confirmaram a morte do liberiano que estava internado no Texas, a primeira pessoa diagnosticada com ebola nos Estados Unidos. Ele estava hospitalizado desde 26 de setembro. Segundo o hospital, ele morreu de manhã. O governo americano investiga se houve imprudência no primeiro atendimento hospitalar. Antes da internação, ele chegou a ser atendido, mas foi liberado, porque o funcionário do hospital não teria reportado ao médico, como indicava o protocolo, que ele era um viajante do Oeste africano. O governo norte-americano também confirmou que as duas enfermeiras que cuidaram do paciente liberiano contraíram a doença. As duas estão curadas, mas a segunda enfermeira a contrair a doença ainda não teve alta hospitalar. No dia 24, os Estados Unidos anunciaram oprimeiro caso de ebola na cidade de Nova Iorque. O médico, de 33 anos, que trabalhou a serviço da organização não governamental Médicos Sem Fronteiras na Guiné, foi colocado em quarentena no hospital nova-iorquino de Bellevue.
Créditos: EBC
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