Chefes de Estado dos países que compõem o chamado G20 – grupo que reúne os líderes das 19 principais economias avançadas e emergentes do mundo e a União Europeia - se comprometeram a fazer o que for preciso para garantir a continuidade das ações internacionais para tratar as vítimas da doença e tentar conter o atual surto de ebola que se alastrou por alguns países, principalmente de parte da África.
“Os membros do G20 se comprometem a fazer o que for necessário para garantir o esforço internacional para extinguir o surto e tratar seus custos econômicos e humanitários. Vamos trabalhar por meio de canais bilaterais, regionais e multilaterais, e em parceria com as partes interessadas não governamentais”, afirmam os líderes internacionais em uma declaração conjunta, divulgada durante a 9ª Cúpula do G20, que acontece em Brisbane, Austrália.
Lembrando os impactos da “grave crise humanitária, social e econômica” para os países afetados, como Guiné, Libéria e Serra Leoa, o G20 apela as demais nações a contribuírem financeiramente e com o envio de profissionais de saúde, remédios e equipamentos médicos. A declaração, contudo, não faz nenhuma menção à criação de um fundo contra pandemias, cujo objetivo seria reunir e administrar as contribuições financeiras de vários países, hipótese que já é discutida há algum tempo.
“Neste sentido, incitamos o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) a manter o apoio aos países afetados”, acrescenta a declaração, exortando as duas instituições a explorarem novos mecanismos que amenizem os efeitos econômicos da crise, como a renegociação de empréstimos, alívio de dívidas e subvenções. "Convidamos, também, todos os países a se juntar à mobilização de recursos”. A 9ª Cúpula do G20 acontece em Brisbane, Austrália.
Créditos: Agencia Brasil
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