Europa fica sem gás russo e a perda é “irreparável”, diz perito
Na segunda-feira passada, dia 1 de dezembro, a Rússia anunciou a suspensão permanente do South Stream, projeto de gasoduto que iria abastecer a Europa de gás russo.
Para Antônio Gelis, professor de Estratégia Internacional e Geopolítica da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, que deu uma entrevista à emissora Sputnik, a decisão russa foi bem previsível no contexto geopolítico atual.
“Temos assistido a uma sequência atabalhoada de sanções” ocidentais contra a Rússia, comenta o perito, sublinhando que foi (e é) uma sequência “muito agressiva e equivocada”. Por isso, a suspensão do projeto favorável à Europa foi “algo que a gente esperava”. Agora, a perda já é “irreparável” para o Ocidente, inclusive para os Bálcãs, pois dificilmente a Rússia irá voltar para o South Stream e apagar o acordo com a Turquia, acha o professor Antônio, que além da brasileira, tem a cidadania eslovena. Portanto, a Rússia dá recentemente sinais de apromimação maior dentro dos blocos existentes e emergentes, por exemplo no BRICS, do qual o Brasil também faz parte.Foto: South Stream
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