domingo, 4 de agosto de 2013

CNBB afirma que lei para vítimas de estupro pode "facilitar o aborto"


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) criticou a aprovação de uma nova lei que obriga a distribuição de pílulas do dia seguinte às vítimas de estupro por entender que "facilita o aborto"A lei, aprovada de forma unânime no Congresso, foi sancionada nesta quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff, que não vetou nenhum artigo como pediam as igrejas católica e evangélica.A CNBB considera que a lei foi aprovada de forma "rápida" e sem o "necessário debate parlamentar e público", o que teria gerado "imprecisões" no texto que abrem caminho ao aborto. A Igreja Católica exigia o veto do artigo que obriga os centros públicos de saúde a fornecer a pílula do dia seguinte a vítimas de estupro e outro que impõe que as mulheres sejam informadas de seu direito a abortar, protegido por lei
Além disso, a Igreja queria anular outro artigo no qual se define como violência sexual "qualquer forma de atividade sexual não consentida".
"Dependendo do modo como venha a ser interpretada, entre outras coisas, pode interferir no direito constitucional de objeção de consciência, inclusive no respeito incondicional à vida humana individual já existente e em desenvolvimento no útero materno, facilitando a prática do aborto", afirma um comunicado da CNBB.
Créditos: Portal Terra

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