Esse processo de concentração acendeu o alerta do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O órgão antitruste tem pelo menos 30 atos em análise sobre fusões e aquisições relacionados a planos de saúde e outros 70 sobre condutas anticompetitivas, como formação de cartéis e contratos de exclusividade com médicos.
As 35 maiores operadoras de planos de saúde e odontológicos do país atendem a 25 milhões de beneficiários, o que equivale a 52,2% dos 47,8 milhões de clientes nas carteiras das empresas. As dez maiores respondem por 15,5 milhões de pessoas, ou 32,3% do total.
“Nem todo movimento de concentração é ruim, mas há limites. Nesse caso, precisamos acompanhar de perto”, diz o presidente do Cade, Vinícius Carvalho.
BUROCRACIA
A comerciária Heveline Guedes, de 33 anos, reclama da burocracia para conseguir marcar consultas ambulatoriais em especialidades como clínica médica e ginecologia. “Só é possível ter atendimento no mesmo dia na emergência. Caso contrário, temos de esperar dois ou três meses”, afirma.
A comerciária Heveline Guedes, de 33 anos, reclama da burocracia para conseguir marcar consultas ambulatoriais em especialidades como clínica médica e ginecologia. “Só é possível ter atendimento no mesmo dia na emergência. Caso contrário, temos de esperar dois ou três meses”, afirma.
A gerente comercial Aline Lima, de 31, precisou passar por três hospitais para fazer uma radiografia na filha: “Para marcar consulta, o prazo tem sido de até 60 dias”. Depois de sentir febre e dor de cabeça, a estudante Ana Carolina Cardoso, de 17, precisou passar por dois hospitais até conseguir atendimento. “Quando pagamos pela consulta particular, somos bem atendidos. No convênio, o atendimento tem piorado”, conta.
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