terça-feira, 9 de outubro de 2012

PSB cresce 42% em número de prefeitos e ganha peso nacional


As vitórias no primeiro turno em duas importantes capitais - Belo Horizonte e Recife - e a conquista de 436 prefeituras, 42% a mais do que 2008, confirmaram o crescimento do Partido Socialista Brasileiro na política nacional, colocando definitivamente o nome do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, nas listas de potenciais candidatos à sucessão da presidente Dilma nas eleições de 2014.
“O segundo turno ainda vai ocorrer em capitais e cidades no país. Estamos felizes com o crescimento do PSB, mas ainda não é hora de tratar de 2014. Saímos dessa etapa com uma vitória eleitoral, antecedida pela vitória política, por conta das unidades que formamos”, disse, ontem, Campos, presidente nacional do PSB.
Tradicionais aliados do PT, os socialistas, nesta eleição, ampliaram seu arco de alianças. Em Belo Horizonte e Recife, o PSB derrotou candidatos petistas. Na capital mineira, inclusive, com o apoio do PSDB do senador Aécio Neves, outro potencial candidato em 2014.
O PSB comemorou a ampliação de suas bases pelo país e o quarto lugar em números de votos no primeiro turno das eleições. O partido recebeu pouco mais de 8,6 milhões de votos, 8,37% dos votos válidos, atrás apenas de PT, PMDB e PSDB. “Me anima ver o PSB crescer com essa consistência. O PSB tem procurado crescer com qualidade. O Brasil não tem cultura partidária, sempre interromperam a democracia no país”, afirmou Eduardo Campos.
O PSB ainda vai disputar o segundo turno em seis cidades - três capitais. Em Fortaleza e Cuiabá, os socialistas têm candidatos petistas como adversários. Em Porto Velho, o partido dá como certo o apoio do PT a seu candidato, Mauro Nazif. Da mesma forma, o PSB deve apoiar petistas em outras três capitais. 

Alianças  
Apesar de garantir que o PSB continua firme na base de apoio da presidente Dilma, o governador de Pernambuco, ao fazer o balanço das eleições, elogiou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e disse que o governo tucano “deixou um legado que foi importante para o Brasil, inclusive para o êxito do governo Lula”. O afago de Campos veio um dia depois de FHC defender a aproximação dos tucanos com os socialistas para as eleições de 2014 e após declarações no mesmo sentido feitas pelo senador Aécio Neves, aliado em Minas.
O governador afirmou que seu partido não vai “importar a polaridade que muitas vezes é própria da realidade de São Paulo, para levá-la a todos os estados como se fosse uma verdade absoluta”. Mas, em São Paulo, onde PT e PSDB são adversários no segundo turno da eleição municipal, Campos disse que colocará à disposição do petista Fernando Haddad “todos os quadros” do seu partido para “ajudá-lo a vencer no próximo dia 28”.
Correoi da Bahia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores.