Dois terços da população mundial estará concentrada em áreas urbanas no ano de 2050, indicou a ONU após a revisão anual do relatório Perspectivas de Urbanização Mundial, divulgado. De acordo com o documento, a Cidade do México e de São Paulo, que ocupam agora o quarto e quinto lugar, respectivamente, serão rebaixadas as posições de 10ª e 11ª no ranking mundial em 2030. No entanto, essa previsão não está relacionada apenas à redução de habitantes nessas cidades, mas sim pelo crescimento de outras megacidades da África e Ásia.
As projeções de população da ONU indicam que o maior crescimento de habitantes em áreas urbanas ocorrerá na Índia, China e Nigéria, que apresentarão 37% de crescimento, projetado entre este ano e 2050. “A gestão das áreas urbanas se transformou em um dos mais importantes desafios para o desenvolvimento no século XXI”, afirmou o diretor da Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, John Wilmoth.
De acordo com estes dados, a população urbana chega atualmente a 3,9 bilhões de habitantes e, em 2045, deverá ultrapassar os 6 bilhões, sendo que 90% desse aumento se concentrará entre a Ásia e a África. Em 1950, esse índice se situava em 746 milhões.
A ONU também lembra que esses dois continentes citados enfrentam vários desafios para satisfazer as necessidades básicas de suas populações urbanas, como infraestrutura e energia. “Nosso êxito ou fracasso em construir cidades sustentáveis será o maior fator no desafio da agenda para o desenvolvimento da ONU depois de 2015″, acrescentou Wilmoth.
O relatório cita a cidade Tóquio como a maior aglomeração urbana do mundo, com 38 milhões de habitantes, seguida de Nova Délhi (25 milhões), Xangai (23 milhões) e Cidade do México, São Paulo e Mumbai, todas com 21 milhões.
Créditos: Focando a Notícia
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