Eles respondem por homicídio qualificado contra Paulinho. O pai do garoto, Paulo Airton Pavesi, que vive asilado em Londres, prestou depoimento por carta precatória na semana passada. O caso se arrasta há 14 anos e, além desse processo, existem outros relacionados à chamada Máfia dos Órgãos, como ficou conhecido o esquema que retirava órgãos ilegalmente para transplantes, denunciado pelo Ministério Público.
Três médicos já foram condenados e outros ainda respondem na Justiça. No júri popular, estarão no banco dos réus o nefrologista Álvaro Ianhez, o anestesiologista Marco Alexandre Pacheco da Fonseca, o intensivista José Luiz Bonfitto e o neurocirurgião José Luiz Gomes da Silva. Segundo a denúncia, eles teriam usado uma central de transplantes clandestina para retirar rins e córneas de Paulinho antes que tivesse ocorrido sua morte encefálica.
Os médicos negam as acusações, mas, se condenados, poderão pegar até 30 anos de prisão. No depoimento que prestou na Inglaterra, o pai de Paulinho falou sobre as provas que juntou contra os envolvidos antes de ir embora para a Itália, em 2008, quando conseguiu asilo naquele país após relatar ter recebido ameaças no Brasil. Neste ano, ele lançou um livro sobre o caso, Tráfico de Órgãos no Brasil - O Que a Máfia Não Quer Que Você Saiba.
Créditos: Mídia News
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores.