sexta-feira, 30 de maio de 2014

PIB cresce 1,9% no 1º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2013. Na comparação com o último trimestre do ano passado, a alta foi de 0,2%. Em 12 meses, o indicador que mede a atividade econômica do país acumulou variação de 2,5%. Em valores correntes, atingiu R$ 1,204 trilhão. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (30) pelo IBGE. Sobre o primeiro período do ano passado, o PIB cresceu 2,8% na agropecuária, 2% nos serviços e 0,8% na indústria. 

Quando a comparação é feita com o quarto trimestre de 2013, a indústria recua 0,8%, enquanto a agropecuária tem alta de 3,6% e os serviços, de 0,4%. Na soma dos quatro últimos trimestres (2,5%), a agropecuária também puxa a alta, com 4,8%. A indústria sobe 2,1% e os serviços, 2,2%.
Os resultados em 12 meses vêm mostrando evolução do PIB: 1,3% no primeiro trimestre de 2013, 2% no segundo, 2,4% no terceiro, 2,5% no quarto e novamente 2,5% agora. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a atividade perde força: 0,4%, 1,6%, -0,3%, 0,4% e 0,2%. Com reformulação na pesquisa industrial feita pelo instituto, os números de 2013 foram revisados. O crescimento do PIB do ano passado passou de 2,3% para 2,5%.
No resultado do primeiro trimestre sobre igual período de 2013, que teve alta de 2,8% na agropecuária, o IBGE destacou produtos como soja (crescimento de 6,3% na safra), arroz (7,7%), algodão (23,5%) e fumo (0,4%). O milho recuou 7,2%. No setor industrial (0,8%), a indústria de transformação recuou 0,5%, devido à queda de itens como produtos de metal, máquinas e aparelhos elétricos, veículos automotores, mobiliário, artefatos de couro e produtos do fumo.
O consumo das famílias aumentou 2,2% – foi a 42ª alta seguida nessa base de comparação. "Um dos fatores que contribuíram para este resultado foi o aumento real da massa de rendimento efetivo de todos os trabalhos: 4,0% no primeiro trimestre de 2014", diz o IBGE. Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FCBF), um indicador de investimentos, recuou 2,1%. Segundo o instituto, o resultado deve-se, principalmente, "à queda das importações de bens de capital e ao recuo da construção e da produção interna de bens de capital".
Créditos: Rede Brasil Atual

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