O tema da assembleia geral, que reunirá 28 chanceleres e altos dirigentes de todos os países do continente, à exceção de Cuba), é Desenvolvimento com Inclusão Social.
Insulza lembrou que a desigualdade é um problema "de todas as regiões da América" e "um obstáculo para a eficaz realização da agenda democrática", que inclui a defesa dos direitos humanos.
O secretário-geral falou na abertura de uma conferência sobre direitos econômicos, sociais e culturais, organizada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão autônomo da OEA, que está definindo a metodologia e a área de trabalho da futura Relatoria Especial sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
O encarregado do tema na comissão, o brasileiro Paulo Vannuchi, disse que a criação da relatoria "responde a uma persistente demanda das organizações da sociedade civil e dos estados".
Segundo Vannuchi, o objetivo será que a comissão não se ocupe apenas de receber petições sobre violações de direitos humanos, mas também de promovê-los em áreas como saúde, trabalho, seguridade social e alimentação.
Em sua jornada em Assunção, Insulza recebeu de uma delegação de representantes indígenas do Paraguai um documento sobre sua situação no país. O documento foi acordado entre diferentes comunidades nativas paraguaias e a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
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