O ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou que o aumento de 10% no valor do Bolsa Família, anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT) em um pronunciamento feito quarta-feira (30), foi a forma encontrada pelo Governo Federal para compensar “os efeitos sobre a renda do trabalhador de uma inflação que a presidente deixou chegar por meio dos alimentos”. O socialista, que vem criticando continuadamente a administração de Dilma na presidência, deve disputar em outubro o Palácio da Alvorada contra a petista.
“O Brasil entrou pelo caminho errado, e para voltar vai precisar do ânimo e da mobilização do trabalhador”, disse Campos em conversa com jornalistas durante evento realizado em São Paulo em homenagem ao Dia do Trabalho. O ex-governador participou das comemorações em alusão a data promovido pela Força Sindical, em São Paulo, com um público estimado de 1,5 milhão de pessoas. O senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) também estava no local.
Campos ainda lamentou o uso que Dilma fez do pronunciamento, afirmando que a presidente tentou tratar de questões que não foram resolvidas ao longo de doze anos de administração petista no Palácio da Alvorada. No discurso, a presidente anunciou a assinatura de uma Medida Provisória que corrige o imposto de renda, além de dizer que assinou um tratado para aumentar o valor do Bolsa Família, uma das maiores vitrines do governo do PT.
Além de criticar o aparecimento da oponente na TV, Campos ainda refutou a afirmação de que Dilma estaria abrindo um diálogo com os trabalhadores. “O movimento sindical vive reclamando do baixo diálogo com o governo. O Brasil precisa de diálogo com empresários, trabalhadores e estudantes para voltar a crescer”, disparou o presidenciável. brasil247
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